segunda-feira, julho 14, 2008
é mentira
Certa pessoa de carácter rasteiro e intenções duvidosas achou por bem assinalar a sua entrada na blogosfera espalhando atoardas sobre pessoas de bem.
No caso, sobre a minha pessoa (que, bem entendido, não sou "bem", mas sou de bem).
Anda essa pessoa a espalhar a mentira, apelidando-a de verdade para convencer os mais incautos.
O que diz? Vejam só - que, ao invés de estar em Lisboa a trabalhar para o bem da Humanidade e para o progresso da Nação, eu me encontro a gozar umas merecidas férias no Mar da China. E para tentar corroborar o que diz, essa pessoa anda a espalhar uma foto, onde a manipulação é por demais evidente!
Fico com a fama, sem o proveito.
Não vou nomear essa pessoa. Direi apenas que ela tem um blog chamado Cosmonave, que numa breve visita qualquer um vê que é uma obra sem qualidades. Ainda por cima, usa um tricô como fundo, o que me levanta sérias dúvidas sobre alguns aspectos da sua personalidade.
Eu sei que esse senhor não quer que ninguém veja o blog dele, porque acha (ele é assim, tótó) que o dito blog ainda não está digno de receber visitas.
Eh eh, cá vai a morada:
http://letrometro.blogspot.com/
A quem vai de férias, boas férias. Aos idiotas que ficam em Lisboa a trabalhar (como eu), continuação de bom trabalho.
segunda-feira, julho 07, 2008
Lá (se) vai Lisboa

Projecto para o Largo do Rato. Valsassina e Aires Mateus.
Aprovadas as especialidades, seguirá a obra dentro de momentos?
Por muito que respeite os autores, meus colegas, recuso-me a aceitar "aquilo" como arquitectura.
Contributo para a qualificação da cidade: zero.
Ora, o arquitecto deve ter esse contributo em mente. Se assim não for, não faz sentido nenhum estar a defender (e a promover) a Arquitectura como direito.
A proposta, argumente-se o que se quiser, não passa de uma mera (apetece dizer: reles) exploração da área de construção máxima permitida (aí, é a Câmara de Lisboa que fica mal no retrato, e todos os que acham que quanto menos planeamento melhor...).
Aprovadas as especialidades, seguirá a obra dentro de momentos?
Por muito que respeite os autores, meus colegas, recuso-me a aceitar "aquilo" como arquitectura.
Contributo para a qualificação da cidade: zero.
Ora, o arquitecto deve ter esse contributo em mente. Se assim não for, não faz sentido nenhum estar a defender (e a promover) a Arquitectura como direito.
A proposta, argumente-se o que se quiser, não passa de uma mera (apetece dizer: reles) exploração da área de construção máxima permitida (aí, é a Câmara de Lisboa que fica mal no retrato, e todos os que acham que quanto menos planeamento melhor...).

Cúmulo do patético: o alinhamento com a cércea do Prémio Valmor. Ah... será isso a tal "integração no sítio"...?
Esta parece-me uma contradição da classe dos arquitectos (a minha, por sinal).
Por um lado, no discurso, o Arquitecto ao serviço da sociedade. A Arquitectura como garante da qualidade.
Por outro lado, na prática, volta não volta, alguns arquitectos (pelos vistos, com muita saída) a mascarar com a sua "estética" os índices máximos de construção.
Existe uma petição.
Parece-me ser tarde demais, os direitos estão constituídos, mas ela pode ser subscrita aqui :
